...aterrissamos no aeroporto de Guarulhos (SP). Na ausência de qualquer auxílio por parte da agência ou da companhia de cruzeiros, ainda teríamos que saber como chegar no porto de Santos. Era por volta de quatro ou cinco horas da madrugada, e pensamos em um táxi, mas não caberia a bagagem de todos. Esperar até oito horas da manhã por um ônibus também não nos pareceu viável. Por fim, alugamos um carro. O único homem do nosso grupo já havia morado em São Paulo, e era familiarizado com as estradas da região, o que facilitou bastante. Depois de darmos uma parada pro café da manhã, perdi totalmente a noção de tempo e espaço. Inclusive, cheguei a pensar que o trajeto era superior a 150 km, enquanto não passava da metade.
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O calor já estava infernal quando chegamos ao porto. Tivemos que lidar com a enorme bagagem, falta de estrutura e informaçãono no portão de embarque, e nem mesmo a empresa responsável pelo carro alugado sabia aonde deveríamos nos dirigir para agilizar a devolução. Isso tudo somado a fome e sede, além da disputa por espaço com a enxurrada de passageiros em espera, na minha visão assemelhava-se ao pandemônio. Demorou o bastante até encontrarmos a entrada e o ponto de encontro com os agentes da MSC. Eram inúmeros navios de cruzeiro, e tripulantes de diversos países. Passamos rapidamente pela Polícia Federal, e nos encaminharam até o navio. Jamais, em toda minha vida, tinha visto algo daquela dimensão de tão perto. Em instantes, o MSC Orchestra se tornaria minha mais nova casa.
uia, pandemonio de gente...
ResponderExcluirpreciso de uma experiencia semelhante.
150 nao chega a dar 3h de carro. né?
sim! no entanto, a lembrança que tenho ultrapassa isso. resumindo, perdi noção de tempo e espaço mesmo!
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