Outro dia, vi meu afilhado de apenas cinco anos pegar sua mochila - mais pesada que ele mesmo - e se dirigir ao reforço escolar. Com apenas esta idade, ele prestará algum tipo de vestibular pra ingressar em uma escola renomada por aqui. Isso me fez lembrar o começo de tudo. Passamos a vida inteira estudando pra que, somente depois, tenhamos alguma autonomia, e possamos realizar o mínimo de um punhado de sonhos. Durante esse período de treinamento, do qual não somos nada além de estudantes, dúvidas sobre o que faremos quando nos libertarmos são frequentes. E o princípio de que liberdade é poder, nos acelera em busca da independência. Entretanto, o famoso freio "responsabilidades" nos faz querer refletir um pouco mais, e adiar a tomada de decisões estendendo a vida acadêmica em uma pós-graduação, mestrado, ou fazer uma longa viagem/intercâmbio a procura de respostas. O que aconteceu comigo não foi nada diferente disso.
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Ter um grupo de amigos mais velhos, pode ser bastante útil na hora de visualizar o seu "eu" daqui a um ou dois anos. Minha mãe sempre dizia que é preciso trilhar o seu próprio caminho, mas que não é necessário se jogar de um penhasco pra saber que vai se esborrachar no chão. Ou seja, podemos aprender um pouco com as experiências alheias, e escapar de enfiar sempre o pé na jaca. Quando me formei, já estava perdida na selva do mercado de comunicação. As possibilidades eram muitas, e mesmo que exigisse uma grande dose de dedicação, me sentia preparada para desviar de todas as arapucas e comer todos os sapos, até mostrar o meu valor como profissional. O problema é que ter muito também pode não ser algo ideal. A dúvida cresce como uma bola de neve. Será que eu gostaria mais da área de Rádio e TV, ou seria Assessoria? Talvez combinasse melhor com Marketing Cultural, ou quem sabe devesse seguir profissão docente. Por fim, decidi transformar o meu hobby em projeto de carreira (logo contarei do que se trata). No entanto, a vida não gira em torno só de trabalho.
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Um ano antes de me graduar, uma boa amiga mudou-se para Nova Zelândia. Ao menos, caso quisesse fazer um intercâmbio, já não teria tantas dúvidas sobre qual país seria. Após a colação de grau, o desejo de viajar persistia, mas faltava verba pra financiar a empreitada. Em busca de uma solução, chegou-me aos ouvidos a possibilidade de viver a bordo, trabalhando em um navio de cruzeiro. Quase tudo a bordo: como isso funciona e como transformou a minha vida, é o que pretendo contar a vocês.
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Sejam bem-vindos!
meninaa, ameiiii...já queroo mais
ResponderExcluireu tb já quero mais!!
ResponderExcluirby nalu